Novos saques do FGTS entram na pauta da Câmara e representam risco para o país

O aumento das hipóteses para saque do FGTS representa uma política temerária, de forte dano à economia do país e à oferta de habitação para os brasileiros.

Cada vez mais surgem propostas e projetos de leis querendo ampliar as situações em os trabalhadores podem fazer o saque.

Recentemente, por exemplo, o PL n° 6.980, de 2017, entrou na pauta da Câmara, propondo novas movimentações na conta do FGTS.

Entre as novas hipóteses de saque estão situações como nascimento ou adoção de filhos, dificuldades financeiras e casos de violência doméstica.

Embora essas medidas sejam importantes para apoiar os trabalhadores, elas trazem consequências preocupantes para o mercado imobiliário.

Os números falam por si: estima-se que essas novas permissões podem resultar em R$ 79,4 bilhões que deixariam de ser investidos em habitação popular.

Isso significa que cerca de 733,2 mil unidades habitacionais podem não ser construídas, comprometendo programas essenciais como o Minha Casa, Minha Vida.

Além disso, cerca de 3,8 milhões de empregos podem não ser gerados, e mais de R$ 31,7 bilhões em tributos deixariam de ser arrecadados.

O impacto vai além da construção: quase 4,9 milhões de pessoas podem ficar sem os benefícios do FGTS, que incluem moradia, emprego, renda e infraestrutura.

Ou seja, o FGTS é essencial para o Brasil e sua fragilização prejudica a todos.

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